Vivemos mergulhados num oceano de energia, de frequencias e vibrações. Nossos sentidos infantis e primitivos precisam das qparências das coisas pra ter certeza das suas existencias. Mas todas as coisas existem como energia independente das aparencias. As visíveis e as invisíveis.
Do cantinho mais escondido da casa ao maior estadio de futebol do mundo estamos nadando, comendo, sentindo e respirando por aparelhos mergulhados no oceano de energia. Estamos cercados, envoltos, afundados até as micro particulas nesse oceano invisivel.
Corte os cabos dos pulmões e morreremos sufocados. Corte os cabos do coração e morreremos no ato. Então, sem os cabos, viramos outra forma de energia ao descartar o corpo-escafandro, complexo e pesado. O que chamamos de morte é portanto esse descarte. O que chamamos de vida é a forma da coisa nesse mergulho. A morte apenas muda a forma de vida.
Então, agora que deu pra entender nosso mergulho, dá pra falar de alimentação. Assim como as coisas, os alimentos precisam das aparencias para existir como alimentos. Assim sabemos distinguir um brocolis de um peixe, uma couve-flor de uma picanha, um bolo de chocolate de uma sopa de abobora. As aparências nos informam que em cada uma dessas formas existe um nível de energia, uma vibraçao densa ou uma frequencia musical. Mas todas elas são energia. Ou seja, no final das contas o que comemos não é a carne mas a energia da carne, a energia da cenoura, e bebemos a energia da agua ou do alcool.
Até a boca e a mastigação as coisas existem como aparencias. Passando da garganta, elas descem pelo esofago como energia.
Estomagos, figados, intestinos, todos os equipamentos internos do escafandro nao têm olhos e não vivem de aparencias. O que eles enxergam e sentem é a energia das coisas comidas. Não importa se foram feitas por um cheff gourmet em um palacio medieval ou por um magarefe numa birosca imunda na feira da periferia. O corpo recebe o mesmo bolo sem diferenças sociais, a energia do alimento.
Ai a coisa complica. Qual a energia de uma carne de frango ou a energia de um filé de carne de vaca abatidos por maquinas precisas? Qual a energia da carne de um porco morto aos gritos?
É isso que a maioria dos humanos come no planeta primitivo e denso: a energia de sofrimento dos animais.
Alem da dor, come morte e não vida. Todas as carnes estão mortas.
Pedaços de frango não rebrotam como cenouras, peças de carne não renascem como batatas, ao contrário apodrecem.
Ao digerir sofridamente proteina animal, o corpo processa a coisa sem vida, energia de fim.
Ao comer vegetais o corpo recebe e processa energia de vida logo reconhecida pelos aparelhos internos do escafandro. Ao comer carne, a energia morta nao é reconhecida pelos aparelhos. Com o tempo, essas energias defuntas vão exaurindo o corpo, envelhecendo-o rapidamente até mata-lo com o que chamamos de doenças. Porque antes do desfecho a paciencia do corpo vai aguardar o hospedeiro rever suas escolhas até o ultimo minuto. Ele só se entrega quando não tem mais jeito.
Voltando as atenções para os alimentos feitos por máquinas, os industrializados, a energia deles é ainda mais destrutiva que a da carne. Porque eles nem mortos estão, são zumbis vampiros devorando velozmente o corpo, adoecendo-o e matando-o rapidamente com um riso cínico na cara.
Quase 98% das prateleiras de um supermercado são ocupadas por esses zumbis. Suas aparencias imitam vida saudável, mas o que entregam é tragedia. Como ter uma humanidade feliz se seu alimento é infeliz? Como ter uma humanidade viva, desperta, saudável se a energia do seu alimento é de morte? E a industria festeja o aumento de vendas de carne, o recorde batido de consumo de leite, salgadinhos e embutidos e o aumento da balança comercial com a exportação de frangos.
Nas celebrações, com copos de uisque e cerveja, brindam à saúde.
Tim tim!
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